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terça-feira, 30 de dezembro de 2008

..:: Um poema escrito rapidinho...

Foto Retirada da Internet- Google Imagens





SOBERANO(Andrea Vaz)


Parece brincadeira o que o tempo faz
Num instante move terra e mar
Noutro momento faz o planeta inteiro girar.

Tempo senhor mestre da sabedoria
Numa mão embala criança com imensa alegria
Na outra mão retira uma vida que envelhecia.

Tempo senhor mestre da magia
Controla sol e lua com intensa maestria
Comanda os ventos e as quatro estações com euforia.


Tempo senhor mestre da fantasia
Transforma aquela paixão febril escrita em poesia
Em versos de amor fortalecidos pelos laços de empatia.

Tempo senhor mestre da ousadia
Derrama o calor na fria e distante covardia
Aquecendo o ser fraterno na firme ideologia.

Tempo senhor mestre da valentia
Afasta a sombra, a dúvida da zombaria
Promove a união e cultiva o elo de uma nova dinastia.

A dinastia daqueles que sonham de olhos abertos na mais pura soberania.


6 comentários:

Neuza 30 de dezembro de 2008 às 02:18  

O tempo é o Senhor da sabedoria. Com ele aprendemos, amadurecemos e se mostra presente em todos os momentos e em todos os lugares.

Adorei muito deste poema pois ele é verdadeiro e real.

Continue assim! Sempre é um flash ler o seu blog!

Larissa 30 de dezembro de 2008 às 15:12  

O tempo, quase sempre ele é a solução!
Muito bom o texto :D
Feliz ano novo! Um ótimo 2009 pra ti.

Mário Júnior 30 de dezembro de 2008 às 15:38  

Sempre com tercetos, exceto no final, o que pareceu descontínuo esteticamente.

O início das estrofes ficou repetitivo a meu ver.

De todo caso, se é um "rascunho de Andrea Vaz", ainda pode ser melhor lapidado.

Abraços.

Mário Júnior 30 de dezembro de 2008 às 20:16  

Olá, Andrea! Sobre sua pergunta, não li muitos, apenas os outros dois da atual primeira página de seu blog (não tive tempo de revirar tanto o seu sítio ainda).

Em "Escrevo", você não seguiu uma "simetria parmesiana" no número de sílabas poéticas, por exemplo (e não estou dizendo que devesse seguir), mas fechou todas as cinco estrofes com quatro versos, deixando o escrito uniforme. Digo isso do ponto de vista estético.

Sobre o conteúdo e a forma como você o trata, foi o que mais gostei.

Em "Fome", a sonoridade da primeira estrofe deu um ritmo musical ao texto; sendo ela mais curta que a segunda, que foi mais curta que a terceira (embora não seja um poema concretista, é bom frisar isso). É um poema - de fato - que cai fácil no gosto dos mais carentes e/ou apaixanados, já que a palavra fome não está em sua usualidade mais comum (inanição).

Uma coisa que não falei sobre o "Soberano" é que achei deverás mistificado. Como sou bastante cético, tenho uma sinestesia oposta a da maioria dos que lêem/lerão o texto, mas não são fundamentais para um julgamento literário.

Enfim... abraços!

Edson Souza 30 de dezembro de 2008 às 22:14  

Linda mensagem, parabens....ja tava com saudades....bjos

Anônimo 31 de dezembro de 2008 às 11:16  

adorei o poema... continue assim!

um 2009 repleto de realizações, sonhos concretizados, saúde, paz e amor!!!

tem um novo post em meu blog... dá uma passadinha!!!

bem, a ansiedade é gde... to contando os dias, as horas.... esta passagem de ano para mim será bem inusitada.... rsrsrs.

bjs e até mais

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:: Frases para Refletir ::

"Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos." (Fernando Pessoa)