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segunda-feira, 8 de junho de 2009

Trilha




TRILHA (Andrea Vaz)


Deixei muitas marcas no meio do caminho.
Algumas pesadas, tristes e sombrias.
Outras leves, alegres e iluminadas.
Colhi muitas flores no meio do caminho.
Algumas de rara beleza e de perfume singular.
Outras feias de assustar e de gigantes espinhos.
Encontrei muitas pessoas no meio do caminho.
Algumas dedicadas, carismáticas e amigas
Outras mascaradas, enigmáticas e defensivas.
A trilha do passado no fio da minha memória virou pó.
Deixando distante no tempo meu coração que ainda bate só.
Só na busca de viver um pouco melhor.
A rogar insistentemente ao tempo o maior presente.
O hoje, o agora bem vivido a cada instante e urgente.
Afinal não perdi o ânimo de continuar.
Quero sim mais bagagem no meu caminhar.
Quero mais amor para amar.
Quero mais vida a pulsar.



8 comentários:

chica 8 de junho de 2009 às 15:35  

Lindo, continuar caminhando apesar dos encontros ou marcas deixadas...beijos,chica

Andréia Silva 8 de junho de 2009 às 15:54  

Lindo o poema, senti uma emoção tão grande, uma verdade tão linda nele.
Obrigada por essa beleza!

Compondo o olhar ... 8 de junho de 2009 às 22:46  

lindo e verdadeiro!! amei....

bjocas

Carla 9 de junho de 2009 às 09:20  

Adorei! Esse é daqueles textos pra gente ler pela manhã, bem cedinho, antes de levantar e começar a jornada!! Bj!!!

PCN 9 de junho de 2009 às 10:23  

Engraçado que todos passam por um "trilha" parecida... Belo texto!

http://papeisriscados.blogspot.com/

Zone Core 9 de junho de 2009 às 11:10  

Belo poema.

Muito bom, vc tem aqui poemas muito bons, parabéns

Anônimo 9 de junho de 2009 às 18:37  

lindo poema! Adoorei...
Principalmente a parte que você diz:
"...Quero mais amor para amar.
Quero mais vida a pulsar..."

Eu também quero! Estou precisando sentir isso novamente!

Obrigada pela visita na Lagoa.. em breve, espero terminar o conto!

Beijoos da Sapa...

Igormovies 12 de junho de 2009 às 03:47  

Demais...mto bom msm!

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:: Frases para Refletir ::

"Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos." (Fernando Pessoa)